[...] o exercício de pensar o tempo, de pensar a técnica, de pensar o conhecimento enquanto se conhece, de pensar o quê das coisas, o para quê, o como, o em favor de quê, de quem, o contra quê, o contra quem são exigências fundamentais de uma educação democrática à altura dos desafios do nosso tempo. (PAULO FREIRE)

terça-feira, 12 de outubro de 2010

UNIDADE 4

Programa Proinfo Integrado
Formadora Fabiana Paz
Unidade 4
Relato

No dia primeiro de outubro no CDI, em Campo Formos, aconteceu a oficina referente à unidade 4.
A oficina iniciou com uma mensagem em Power Point, intitulada de “A viagem” que remeteu-nos à reflexão de nos preocuparmos em viver bem com todas as pessoas. Dando prosseguimento,  a  formadora mostrou algumas imagens afixadas numa lousa, e  explicou aos cursistas que eram referentes a uma historinha, pedindo que lês tentassem ordená-las e contassem a história que imaginavam ser. Eles gostaram muito da dinâmica, e depois de algumas histórias contadas a formadora mostrou a eles a verdadeira narrativa para que comparassem àquelas que eles produziram, e ainda o site de onde foi retirada para acessarem. A visita ao site foi muito prazerosa.
Partindo deste ponto, iniciou-se uma discussão sobre a linguagem, a importância da comunicação e a cerca da escrita manual e a escrita digital.
   















De forma breve, podemos dizer que o domínio da linguagem, como atividade discursiva e cognitiva, e o domínio da língua, como sistema simbólico utilizado por uma comunidade linguística, são condições de possibilidade de plena participação social. Pela linguagem os homens e as mulheres se comunicam, tem acesso à informação, expressam e defendem pontos de vista, partilham ou constroem visões de mundo, produzem cultura. Assim, um projeto educativo comprometido com a democratização social e cultural atribui à escola a função e a responsabilidade de contribuir para garantir a todos os alunos o acesso aos saberes linguísticos necessários para o exercício da cidadania”. (BRASIL, 1998, p. 19).

A discussão remeteu-nos ao letramento, este que está presente nos materiais didáticos, em nossa casa, na rua. Uma pessoa pode ser letrada e na ser alfabetizada. Uma criança, por exemplo, que nos conta uma historinha,  sabe dar um recado mesmo antes de saber ler, ela é letrada. Esta mesma criança domina muito mais o uso dos recursos do celular da mãe ou do computador, ela é letrada. Depois disso, os cursistas realizaram a atividade 4.1 – Refletindo sobre a leitura e escrita digital, citando os pontos que consideravam perdas e/ou ganhos.  Basicamente, as respostas foram parecidas com as do texto do módulo, e mostraram preocupação quanto à escrita dos alunos após o frequente uso das abreviações nas salas de bate-papo ou sites de relacionamentos. Concordaram com os ganhos mostrados no módulo:
  Facilidade de alteração de um documento.
  Ao escrever, o usuário pode selecionar trechos e realizar edições como mover, apagar, substituir palavras, etc.
  A estruturação de um texto, com o uso da tecnologia, ganha enorme agilidade, visto que elimina as operações que ocorreriam no suporte do papel, como rasuras, “passar a limpo”
   A eliminação destas atividades morosas permite ao estudante dedicar seu tempo inteiramente à autoria do material, potencializando produções mais elaboradas.
Mas apontaram que o mau uso é preocupante, sabem que o papel do professor é ainda maior, pois além da preocupação com grafia e estética, prejudicadas pelo uso frequente e desordenado do computador, o educador tem que levar o educando à reflexão sobre os perigos que permeiam a rede.
As respostas às perguntas das atividades foram digitadas por eles, utilizando o editor de texto -writer, onde a formadora aproveitou o momento e mostrou aos que não sabiam algumas ferramentas e aos demais só auxiliou-os, já que conhecem o editor de texto, o Word.
A oficina foi encerrada com uma mensagem de motivação e com a entrega de lembrancinhas.




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