[...] o exercício de pensar o tempo, de pensar a técnica, de pensar o conhecimento enquanto se conhece, de pensar o quê das coisas, o para quê, o como, o em favor de quê, de quem, o contra quê, o contra quem são exigências fundamentais de uma educação democrática à altura dos desafios do nosso tempo. (PAULO FREIRE)

terça-feira, 21 de setembro de 2010

RELATO


UNIDADE 3
CURSO Introdução à Educação Digital
COORDENADORA: Leila Simões Amaral de Oliveira
 PROFESSORA TUTORA: Fabiana da Paz dos      Santos 


RELATO
A oficina referente à Unidade 3: Blogs: O quê? Para quê? Como? , aconteceu nos dias 17 e 18de setembro, no Colégio José Telésphoro, das 18h às 22h na sexta-feira e das 08h às 12h no sábado.
Iniciamos com uma mensagem de motivação, intitulada “O que significa ser pobre” que nos levou a perceber que o importante da vida é o “Ser”, pois viver em função do “Ter” é morrer a cada dia sem perceber o significado real e verdadeiro da vida.
Iniciamos a oficina navegando na Internet, onde os cursistas efetuaram seu cadastro no Portal do Professor. Feito isso, eles exploraram o Portal e aos poucos foram descobrindo suas partes e funções, tudo com o auxilio da Formadora.
Prosseguindo, fizemos o questionamento: Como definir um diário? Os cursistas se colocaram dizendo que é onde se narra atitudes, ações do cotidiano e ainda complementamos falando que é onde se colocam impressões e reflexões sobre a vida particular, profissão e trabalhos.

(...) em primeiro lugar, um diário se escreve ao sabor de tempo, é muito diferente das autobiografias, memórias e outros parentes próximos do gênero. O diário é observado dia a dia, mais ou menos escrupulosamente, mas é sempre uma espécie de representação ao vivo da vida.
    Ter um diário íntimo também é algo difícil. É uma atividade que exige uma certa disciplina, que ordena a vida... (SCHITTINE, 2004, p. 15)

Parafraseando Denise Schittine, escrever um diário é reinventar-se dia a dia, é transpor ao papel sua vida, não exatamente como ela é, mas como de fato deveria ser. O diário é uma representação da realidade. É uma forma de reconhecer-se através de registros feitos pelas próprias mãos. Nele é possível refletir sobre você mesmo, suas atitudes e sentimentos folheando as páginas escritas ao tempo.
Falamos do projeto da Educadora Nize Maria Campos Pellanda, que narra a experiência que vivenciou com alunos da Zona Rural. Esses alunos começaram a escrever suas narrativas de forma bastante simplória e ao reler suas produções foram revisando-as e percebendo que podiam melhorar. Aos poucos iam percebendo erros e incoerências e começaram a se preocupar com a estética, com a escrita correta as palavras. Dessa forma, foram atingindo um nível de consciência maior como escritores, deixando de ser meros receptores para produtores do próprio conhecimento.  Como disse Paulo Freire:“Talvez seja este o sentido mais exato da alfabetização: aprender a escrever a sua vida como autor e como testemunha da história, isto é, biografar-se, existencializar-se, historicizar-se.”

Seguindo a propostas de atividade do módulo, recomendamos a viagem ao mundo dos blogs como porta de entrada o site do Blog BLiBiE (Blogue de Livros/Leitura, de Bibliotecas ou de Educação), cujo endereço é http://blibie.blogspot.com. Daí, visitaram e observaram alguns blogs feitos por escolas e o que fizemos para postar  informações sobre o curso Introdução à Educação Digital na nossa cidade. Fizeram anotações seguindo a atividade do módulo. A partir daí abriram, cada um o seu blog e nele fizeram postagens de textos e fotos buscando apropriarem-se das ferramentas para configurações do mesmo.
Finalizamos com uma mensagem de incentivo e com a entregas de lembrancinhas.
LEMBRANCINHA.


Nenhum comentário:

Postar um comentário