[...] o exercício de pensar o tempo, de pensar a técnica, de pensar o conhecimento enquanto se conhece, de pensar o quê das coisas, o para quê, o como, o em favor de quê, de quem, o contra quê, o contra quem são exigências fundamentais de uma educação democrática à altura dos desafios do nosso tempo. (PAULO FREIRE)

domingo, 12 de setembro de 2010

A Internet é democrática?


Onde? No Brasil? Na Europa? Independente de onde for, sim, é democrática. O que ainda não é democrático é o acesso. O que ainda não é democrático somos nós, dentro da Internet.
Ontem, a agência Reuters de notícias divulgou que O Brasil teve em janeiro um crescimento de 50% no número de internautas residenciais ativos em relação ao mesmo período do ano passado, alcançando 21,1 milhões, doze vírgula alguma coisa por cento de 188 milhões de habitantes. (fonte: Ibope/NetRatings e IBGE/2006)
Doze vírgula alguma coisa por cento ? Isto é muito ou pouco ? Para mim é pouco! Muito pouco!
A impressão que tenho, pode ser uma teoria pessoal de conspiração, é que as grandes empresas de comunicação e tecnologia já estão anos luz em pesquisas, descobertas e serviços do que vemos de fato. Parece que elas vão despejando aos pouquinho no mercado, de acordo com seus interesses comerciais é claro, novos produtos, novos serviços, lançamentos, coisas que já estão no porão de suas fábricas ou operadoras já a algum tempo, o suficiente para ganhar muito dinheiro em um curto espaço de tempo.
E o governo sabe disso? Nessa minha teoria pessoal da conspiração sim, sabe. Compactua.
Vamos lá gente! Pensem no próximo, ainda que seja virtual. Existe alguém querendo falar do outro lado e, no mínimo, 21,1 milhões de pessoas querendo ouvir. Wi-fi pública já! Inclusão digital é pouco, quero acesso!

por Walder Junior, colaborador, analista de sistemas e blogueiro

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