[...] o exercício de pensar o tempo, de pensar a técnica, de pensar o conhecimento enquanto se conhece, de pensar o quê das coisas, o para quê, o como, o em favor de quê, de quem, o contra quê, o contra quem são exigências fundamentais de uma educação democrática à altura dos desafios do nosso tempo. (PAULO FREIRE)

terça-feira, 21 de setembro de 2010

RELATO

UNIDADE 2
CURSO Introdução à Educação Digital
COORDENADORA: Leila Simões Amaral de Oliveira
 PROFESSORA TUTORA: Fabiana da Paz dos      Santos 


 A oficina referente à Unidade 2: Navegação, Pesquisa e Segurança na Rede aconteceu nos dias 03 e 04 de setembro, no Colégio José Telésphoro, das 18h às 22h na sexta-feira e das 08h às 12h no sábado.

Iniciamos com uma mensagem de motivação, intitulada “Esse é o cara”, que reflete sobre a importância de fazer escolhas, buscando sempre ver o lado positivo das coisas e da vida. Demos prosseguimento com uma dinâmica de revisão e reflexão e complementamos com trechos dos textos produzidos pelos cursistas, referentes à Unidade 1, através de uma apresentação em slides.

Dando continuidade, começamos a discussão sobre a Era da tecnologia, esta que nos dá suportes importantíssimos para nosso dia a dia em casa, na escola, no trabalho e na vida em sociedade. Observamos imagens que mostravam aparelhos de alta tecnologia e partindo daí questionamos sobre a presença da Internet em nossa vida.
“A possibilidade de se conectar a computadores em rede e a difusão de informações em larga escala provocaram mudanças significativas nos modos de comunicação, novos modos de letramento, novos gêneros textuais, novos modos de relacionamento, ou seja,afetou grandemente o nosso mundo”. (Guia do cursista, p. 73)

Partimos então para a conceituação de Internet:
·         Mecanismo de disseminação e divulgação mundial da informação;
·         Meio para colaboração e interação entre indivíduos..
·         Oceano de informações, sons, imagens...
·         Rede.
Para aumentar ainda mais a discussão, foi lançado o questionamento: Como era o mundo antes da internet? Os cursistas justificaram, afirmando que os relacionamentos eram mais afetuosos e que a virtualização trouxe certo distanciamento entre as pessoas. Mas também, era muito mais difícil se comunicar e obter inúmeras informações antes da internet entrar em nossas vidas. Daí, fomos mais longe ainda refletindo sobre o mundo antes da escrita, onde as narrativas eram apenas orais e que as tradições eram mantidas através do mito, da oralidade transmitida de pai para filho de geração para geração. Mas foi a “escrita que nos objetivou”, disse Ramal, “o conhecimento deixou de depender da memória dos sujeitos e se distanciou das suas experiências”:


A escrita nos ajudou, assim, “a tecer, linha após linha, as páginas da História [...] A memória de uma cultura já não cabe apenas no conto: ela é constituída de documentos, vestígios, registros históricos, datas e arquivos. Tudo passa a ser inscrito numa cronologia.” (RAMAL, 2000, p. 1).

Desse modo, o livro ganhou um espaço privilegiado na vida da humanidade, onde toda história se fixava linha após linha. Assim sendo, a escola relaciona-se com ele de maneira intima, levando os alunos a perceberem o significado de cada texto, de cada história. Partindo desse ponto, questionamos sobre o que seria Hipertexto.
Alguns responderam que seria um grande texto e os demais não faziam idéia do que seria. Então, os levamos a perceber a linearidade de textos e histórias que encontramos nos livros e que o hipertexto é algo que está numa posição superior a do texto e que não é linear. Já que estando em uma página e clicando em um link dentro dessa página, este nos levará a outro texto distanciando-nos do primeiro e assim segue esta sequência.
Ter este conhecimento e vários outros acerca de internet nos aproximará mais dos nossos alunos, nos ajudando a melhorar mais e mais no direcionamento e orientação às pesquisas e buscas na rede.

...pela primeira vez na história, a tecnologia da dominação é mais conhecida pelo ‘dominado’. Em outros termos: até hoje o professor trazia o saber, a norma culta, a escrita ‘correta’, para os não letrados (...) Hoje, ocorre um paradoxo: aquele a ser educado é o que melhor domina os instrumentos simbólicos do poder, o aparato de maior prestígio: as tecnologias. (RAMAL, 2000, p. 8).

A escola tem que ser espaço para todas as vozes e o professor é peça fundamental nesse meio. É aquele que ouve e que fala, intermediando o saber entre os sujeitos. Ficar por fora ou de fora dessa era tecnológica é sujeitar-se a permanecer à própria margem.
Continuando, começamos a navegação através do site do MEC. Abriram o Portal do Professor e a partir daí estudamos a estrutura dos endereços (sites), seus significados, suas partes e importância.  Já a par de todas essas informações, executamos um vídeo “Uso responsável da internet” que traz o resumo da Cartilha da CDI do Paraná com instruções sobre o uso correto e responsável da internet.
Apresentamos alguns sites de busca, navegadores, versão acadêmica do Google , Wikipédia, e outros e como guardar os endereços na opção Favoritos. Conversamos um pouco sobre o que são vírus e quais as melhores maneiras de proteger os computadores de seus ataques. Falamos ainda do projeto de Aprendizagem, o qual, os cursistas estão desenvolvendo. Finalizamos com uma mensagem “A lógica de Einstein” nos levando a refletir sobre nossas capacidades e que fazer ou não fazer algo depende da nossa perseverança e das nossas atitudes.



MIMO Nº 2



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